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Bem-vindo(a) à newsletter n.º 17 da DPO Consulting, o nosso meio informativo sobre o mundo da Privacidade, Proteção de Dados e Segurança da Informação.

Esta semana partilhamos a lamentável notícia da morte de uma cidadã alemã, ligada a um ciberataque numa instituição de saúde.

Estando a ser alvo de um ataque de ransomware, o Hospital Universitário de Duesseldorf recusou aceitar pacientes de urgência, tendo a utente sido encaminhada para outra instituição de saúde, a cerca de 30km de distância e acabado por falecer.

Este caso tem vindo a ser qualificado como a primeira morte decorrente de um ciberataque e demonstra o impacto real que as ameaças à cibersegurança podem trazer.

Conforme previamente noticiámos, a autoridade de proteção de dados irlandesa enviou uma ordem preliminar ao Facebook exigindo que suspendesse as transferências de dados pessoais dos utilizadores da UE para os EUA. Em resposta oficial, o Facebook afirma que, caso tal decisão se mantenha, ver-se-á forçado a suspender as redes sociais Facebook e Instagram na Europa.

Ainda que este desfecho não seja provável uma vez que existem soluções para cumprir esta restrição, ainda que impliquem um investimento substancial, o facto de o Facebook ameaçar uma retirada total sublinha a relevância das preocupações sobre as transferências internacionais de dados e as garantias de proteção de dados pessoais em países terceiros.

O investigador da New Economics Foundation Duncan McCann, processou o YouTube em 3 biliões de dólares, em nome de 5 milhões de crianças britânicas, por supostas violações da sua privacidade. McCann afirma que o YouTube envia ilicitamente programação "viciante" para crianças menores de 13 anos, em violação do RGPD.

Em defesa, o Youtube afirma que a plataforma YouTube não é para crianças menores de 13 anos, sendo o YouTube Kids destinado às crianças e que continuamente envidam esforços no sentido de proteger melhor as crianças e suas famílias no YouTube.

Os membros da Comissão das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos do Parlamento Europeu apresentaram preocupações ao nível da privacidade e proteção de dados face à proposta da utilização de uma base de dados de reconhecimento facial da UE, pela polícia.

Os riscos de “falsos positivos” e a possibilidade de as minorias étnicas serem injustamente visadas devido ao enviesamento algorítmico estão entre as preocupações apresentadas.

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Ficamos ao dispor para qualquer esclarecimento que haja por conveniente e voltamos ao contacto na próxima newsletter, com mais novidades e informações de relevo.

Com os melhores cumprimentos,

Elsa Veloso
CEO da DPO Consulting

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