Felizmente nos dias que correm, já são bastante conhecidos (ou esperaríamos que fossem) os malefícios de um consumo excessivo de açúcar na nossa saúde a longo prazo.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que o consumo de açúcares simples adicionados aos alimentos não exceda os 10% da energia consumida diariamente, e se possível seja inferior. Ou seja, na prática isto quer dizer que não devemos ultrapassar as 6 colheres de chá de açúcar simples por dia (seja acrescentado no café, o açúcar presente nos bolos de pastelaria ou nas bolachas e refrigerantes, etc.).
Com estas preocupações em mente, têm sido tomadas cada vez mais medidas para moderar o consumo deste alimento. Tanto através da indústria alimentar que se tem vindo a preocupar em reduzir o teor de açúcares adicionados aos seus produtos, como mesmo através de uma parte da população que já tenta ativamente reduzir o consumo de açúcar ou preferir alimentos minimamente processados.
No mercado atual, as escolhas já são tantas que se torna mesmo difícil perceber a diferença entre os produtos. Desde xaropes de alimentos exóticos que nunca ouvimos falar, até diferentes formas e tipos de açúcar que aparentemente "dizem" que são mais saudáveis (isto porque no rótulo diz que é "natural")...
Então mas vamos lá trocar por miúdos: o açúcar é um hidrato de carbono simples que pode ter diferentes origens. A forma como ele é extraído ou processado vai influenciar o seu aspeto final: como a sua cor, textura e sabor... Existem alguns tipos de açúcar que sim, de facto são muito menos processados (refinados) que outros, e por isso se podem chamar integrais (açúcar de cana integral, açúcar de coco integral, etc.). Este processo de refinação do açúcar além de poder alterar as características físicas do produto final, pode influenciar também o teor em vitaminas e minerais.
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